Das águas do Nilo também prosperam até hoje o cultivo de papiros e a olaria ( fabrico de tijolos e potes de barro) que ainda são confeccionados no antigo estilo egípcio , feitos à mão.
As primeiras civilizações urbanas surgiram em extensas planícies, junto a grandes rios, com um regime anual de cheias. Estas inundações depositavam determinadas matérias que permitiam a fertilização dos solos, tornando-os propícios à agricultura. Após intensos trabalhos de construção de diques para suster as águas na época das enchentes, de construção de reservatórios para a guardar nos períodos de seca e construção de canais de irrigação, na região do Crescente Fértil, em cerca de 5000 a.C., a produção das aldeias que viviam da agricultura e da pastorícia ultrapassava com frequência as necessidades de cada um. Surgiam, assim, os excedentes agrícolas que incitavam à troca de produtos. Na aldeia surgia o mercado.