A Grande Pirâmide de Gizé

09/06/2013 01:49

A pirâmide de Gizé instiga a curiosidade de diversas pessoas sobre o Antigo Egito.

 

De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de 100 mil homens ao longo de 20 anos.

A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta construção do mundo.

Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre a pirâmide de Gizé diz respeito à sua própria construção. Como os egípcios levantavam aqueles pesados blocos de pedra que, em média, pesavam cerca de três toneladas? Para responder essa questão, os cientistas trabalham com duas teorias. A primeira sugere que cada pedra era deslocada com o uso de embarcações ao longo do rio Nilo. Outra teoria cogita que os blocos tivessem sido construídos pelos próprios egípcios com o uso de um tipo de cimento.

Para que o encaixe das pedras fosse executado, acredita-se em três possibilidades que explicam o manejo das pedras na construção. Uma primeira teoria diz que os blocos eram arrastados por meio de uma rampa próxima à base da pirâmide. Outra explicação trabalha com a hipótese de que as paredes externas da pirâmide possuíssem rampas que levavam os blocos às partes mais altas. Recentemente, o arquiteto Jean-Paul Houdini cogitou que os blocos mais elevados tivessem sido carregados com rampas internas.

O conhecimento sobre a estrutura interna da Grande Pirâmide ainda atordoa vários pesquisadores e egiptólogos fascinados pelo objeto. Até hoje, foram descobertas apenas três câmaras no interior da construção: a Câmara Real, que abrigava os restos do faraó; a Câmara Secreta; e a Câmara da Rainha. Para descobrir outros compartimentos na pirâmide, os cientistas teriam que ser obrigados a utilizar explosivos que poderiam comprometer a estrutura da mesma.

Entre outras peculiaridades, podemos ainda citar que a Grande Pirâmide de Gizé era originalmente toda revestida com pedra calcária polida. Esse acabamento deu um “efeito visual” para a construção do faraó Quéops: a pirâmide brilhava quando exposta ao sol. Infelizmente, boa parte do revestimento brilhante foi roubado há mais de 600 anos. Além disso, os construtores criaram várias câmaras e corredores inúteis para dificultar um possível saque dos bens do faraó.

Para garantir que todos os caprichos do faraó fossem devidamente cumpridos durante a execução do projeto, existia um corpo de funcionários designado para cuidar dos recursos e trabalhadores ligados à tumba. Segundo alguns historiadores, o processo de construção da pirâmide não só reafirmava a supremacia político-religiosa do faraó, mas também servia para mobilizar diversos indivíduos que moravam em diferentes regiões do Egipto.

 

Por Rainer Sousa

 

As pirâmides de Gizé

 

De verdade, ficamos sempre maravilhados diante da grandeza das pirâmides do Egipto, sobretudo as pirâmides mais celebres do mundo, as de Guiza (Gizé) que pertencem todas à dinastia IV (2680-2650 a.C aprox.), são as de Quéops, Quéfren, e Miquerinos. Foram construídas sobre o plató de Guiza quando a margem do Nilo chegava naquela época mais perta da planície do que actualmente.

          
                        

A pirâmide de Quéops é uma das Sete Maravilhas Antigas do Mundo, ao mesmo tempo é a mais completa e perfeita no Antigo Egipto. chama-se també a Grande Pirâmide de Guiza. Foi construída como um túmulo gigantésco para o grande rei Quéops sob a supervisão do vizir Hemnu. É, sem dúvida, a maior construção erigida pelo homem que ainda permanece em pé por cerca de 5000 anos. Situada na margem oeste do rio Nilo sobre o plató de Guiza que tem originalmente 50 m. de altura, juntamente com as pirâmides de Quéfren e Miquerinos. O tamanho desta Pirâmide é incomparável, pois ocupa uma área de 52611 métros quadrados, quase 13.1 acres. Supostamente que a sua área ocupada pela base quadrada da pirâmide consegue compreender as áreas das actuais catedrais de Ferenze, Milão, Santo pedro em Roma, e Westminster. Cada lado da base quadrada mede originalmente 230 m. de comprimento, actualmente alcance 228 m de comprimento. Também tinha orginalmente 148 m. de altura, mas agora tem apenas 137 m. devido a queda da camada polida externa que cobria as faces da pirâmide. Além disso, se inclina segundo um ângulo de 51.52.29 graus. A grande pirâmide contém cerca de 2,300,000 blocos de pedras calcárias, cada um se oscila entre 2.5 e 15 toneladas de peso.

Alguns matemáticos supuseram que se conseguissem coratr os blocos de pedra desta pirâmide em unidades menores, e cada uma mede apenas um pé cúbico ( quase 33 centímetros ), formando delas uma linha estendida em direcção directa, então iria terminar a dois terços de distância da circunferência da terra perto do Equador. Diz-se que o celebre General e imperador francês Napoleão Bonaparte calculou que houvesse possibilidade de construir pelas pedars da Grande Pirâmide um muro gigantésco em torno da França que mede 3 m. de altura e 1 m. de espessura !
            

                      
Na realidade, o núcleo da pirâmide é um rochedo, isto significa que a pirâmide foi construída sobre uma base sólida de rochas. A pirâmide de Quéops foi construída de pedras calcárias locais da mesma planície, revestida por fora de uma camada de pedras calcárias lisas procedidas da região deTura ( no sul do Cairo actual ). A fachada externa da pirâmide -conforme o historiador grego Herodoto- estava coberta com gravuras e inscrições hieroglíficas, mas, infelizmente esta cama externa desapareceu por distintas razões. Diz-se que as pedras polidas da camada externa das Pirâmides de Guiza eram exploradas como uma pedreira que forneciam pedras a partir do século XIII d.C, e outra vez eram usados para costruir edifícios, palácios, mansões, casas, muralhas, aqueductos etc.

Os quatro lados da pirâmide correspondem relativamente com os quatro pontos cardiais. A entrada original encontra-se no lado septentrional no curso XIII, e neste sentido é curioso mencionar que a entrada actual não é a original mas foi aberta no século IX por abaixo da entrada original, situada no curso VI da pirâmide. Foi feita durante o reinado do Califa Al Mamoun (filho do grande califa Haroun Al Rashid) quando havia uma revolta no Egipto contra o seu poder, por isso o califa próprio veio para o Egipto, e durante sua estadia lhe avisaram que a Pirâmide de Quéops tivesse um tesouro gurdado no interior da pirâmide, quiseram entrar a pirâmdie, mas não conseguiram achar a enrtada original, portanto fizeram uma abertura no curso VI da fachada septentrional, que é a actual entrada usada pelos visitantes, e esta abertura é conhecida hoje em dia como a Entrada do Al Mamoun.


A entrada dirige a um corredor descendente escavado no núcleo rochoso da pirâmide e termina pela primeira câmara do morto, que foi deixada inacabada, provavelmente segundo o primeiro plano da construção foi dedicada para receber a múmia do rei, mas quando se alterou o plano e outra câmara foi escavada no corpo próprio da pirâmide conhecida erradamente como a “Câmara da Rainha !” , mas com certeza foi dedicada também para conter o sarcófago do rei, esta segunda câmara mortuária está acessível por um corredor ascendente, mas também foi deixada inacabada. Enfim o arquitecto decidiu realizar a última modificação por construir a terceira câmara mortuária dedicada para receber o sarcófago do rei, esta câmara completa conhecida como A Câmara do Rei está acessível por uma Grande Galeria, pois uma abertura foi feita no tecto do corredor ascendente que dirige a essa Grande Galeria cujo tecto tem 8 m. de altura. A Grande Galeria dirige a outra passagem horizontal que termina por uma antecâmara e logo a câmara do rei. 


                           
A câmara Mortuária do rei é o elemento mais importante na pirâmide. Foi recoberta inteiramente com blocos de granito, o tecto consta de 9 loisas de granito rosado que pesam 400 toneladas. O sarcófago de granito rosado , colocado no lado oeste da câmara, foi achado vazio sem a múmia. Em cima da câmara do rei há cinco câmaras menores construídas, cada uma em cima da outra para aliviar a pressão do peso dos blocos sobre o tecto da câmara do rei. Dentro da Grande Pirâmide não há inscrições exepto uma única frase escrita na parte superior da Câmara do Rei, acredita-se que foi feita por um dos construtores da pirâmide. Ali está escrito apenas a seguinte frase “No ano XVII do reinado de Quéops (Khufu)”. 

De verdade, ainda o homem olha para as Pirâmides encantado pela sua grandeza e beleza, pensando como se construiram essas estruturas magníficas. Claro que ainda há alguns segredos sobre a maneira de construção deste grande monumento maravilhoso, mas segundo as abras dos antigos escritores e historiadores clássicos, sobretudo os gregos e os romanos sabemos que as Pirâmides foram erigidas conforme umas umas certas fases, o primeiro passo era a escolha do local, pois deve ser um lugar elevado, na margem oeste do Nilo, perto de uma pedreira local, depois, os blocos de pedra eram trsladados por meio de equipamentos e meios primitivos e uma capacidade extraordinária de organizar e usar milhares de trabalhadores. O historiador grego Herodoto quem viveu no Egipto durante o século V a.C escreveu que a Pirâmide de Quéops foi construída dentro de 20 anos, e 100000 (cém mil) trabalhadores eram usados em cortar e transferir as pedras e também nas fases diferentes das obras de construção, e aqueles eram substituídos por outros cada três meses !!. Segundo os dados oferecido pelo historiador Diodoro sabemos que a Pirâmide de Quéops foi construída por meio de rampas e terraplanagens.

A luz das hipóteses recenets, acredita-se que, no início, um local adequado era escolhido, era de preferência uma base rochada, perto de uma pedreira local, elevado, e perto da margem do rio Nilo. Logo, havia obras de medição por meio de córdeis de linho e fibras de palmeiras. Os blocos de pedra eram carregados e colocados consecutivamente de baixo para cima através de construir rampas e terraplanagens em forma redonda ou ziguezagueada em torno da estrutura dos quatro lados da pirâmide, e ao acabar todas as obras de construção essas rampas de escombros e barro foram demolidas. Enfim a pirâmide foi revestida de uma camada polida de pedras calcárias brancas. Usavam-se barcas para trasladar as pedras calcárias suaves e lisas procedidas das pedreiras deTurah e as pedras de granito provenientes de Assuão ( 1000 km de Guiza), enquanto usavam trenos para trasladar os blocos ao sítio próprio da Pirâmide.
 

O complexo de Quéops contem o templo do vale que ainda está enterrado sob as casas da vila actual de "Nazlet El Saman". Além disso existe o templo mortuário que está actualmente em ruínas, situado no lado oriental da pirâmide cujo chão é de Bazalto, e a rampa ascendente que liga entre os dois templos. Em torno da Grande Pirâmide há cinco covas de barcas mortuárias conehcidas como " as Barcas solares". Em uma delas, em 1954, por acaso, uma barca de madeira foi achada desmantelada e intacta. Essa grande barca de 43 m. de comprimento foi remontada e está exposta actualmente num museo no lado meridional da pirâmide.


No lado leste da pirâmide de Quéops encontram-se as pirâmides pequenas ou subsidiárias, a pirmieira ou seja a septentrional é atribuída à consorte principal do rei Quéops “Merytites”, actualmente está com 6 m. de altura. A pirâmide central pertence - segundo os recenets estudos- a uma das esposas secundárias do soberano egípcio, apesar de que o grego historiador Herodoto a atribuiu à filha do rei !! criando uma história excéntrica sobre o comportamento pessoal dessa filha !! A terceira pequena pirâmide é relativamente maior do que as outras, tem actualmente 11m. de altura, pertence à esposa secundária do rei “ Henutessen”.

A Segunda pirâmide de Guiza foi construída como um túmulo característico para o rei Quéfren ( Kha-f-Ra), o filho de Quéops quem reinou por 25 anos. Quéfren escolheu um local elevado detrás da pirâmide do seu pai. A altura original da pirâmide era 143.5 m. mas actualmente tem apenas 136 m. de altura, enquanto que cada lado da sua base quadrada mede 215 m. de comprimento. Foi também revestida de pedras calcárias lisas, mas actualmente apenas mantem a parte superior dessa camada. Tem duas entradas no lado septentrional; a primeira -a inferior- que está ao nível do res do chão, dirige a um corredor descendente escavado totalmente debaixo da base rochosa da pirâmide, transformando-se depois a uma certa distância numa secção horizontal até conduz a uma câmara mortuária inacabada, talvez foi a original, mas por causa de uma alteração, escavaram outra entrada superior que dirige a um corredor descendente, e uma cerata distância se transforma em corridor horizontal até terminar pela câmara do rei que está escavada inteiramente naspedras de granito de . Esta câmara é rectangular e tem tecto ponteado. No lado oeste da câmara do rei encontra-se o sarcófago de granito, a tampa está a pé do sarcófago deitada no chão, partida em duas partes. O primeiro egiptôlogo que entrou a pirâmide de Quéfren era o italiano Giovanni Belzoni em 1818. O compelxo funerário desta pirâmide inclui o Templo Mortuário situado no leste da pirâmide, o Templo do Vale situado ao lado da Esfinge, e a rampa ascendente que liga entre os dois templos. Além das 5 covas de barcas mortuárias, se encontram os vestígios do vale dos trabalhadores situado no lado oeste da Pirâmide ou seja as 91 galerias em que se instalaram os trabalhadores que construiram a segunda Pirâmide, essas galerias acomodavam entre 3500 e 4000 trabalhadores. 

                            
 

A Esfinge de Guiza está ao lado das Pirâmides, perto do vale, agacahada sobre as areias em serenidada sábia. Com certeza, ainda paramos maravilhados diante da grandeza deste monumento gigantésco e único no mundo inteiro, esculpida em sólida rocha monólita com fisonomia altiva, e um sorriso simples e enigmático, que brilha com um poder cósmico quando reflecte os raios do sol. Esta estátua colossal foi originalmente um bloco enorme deixado numa pedreira local pelos construtores da Pirâmide de Quéops (Khufu), depois, durante o reinado do rei Quéfren ( Kha-f-Rá ) foi transformado em esfinge. É um grande monumento de pedra calcária local, mas de uma categoria menos dura do que as pedras das pirâmides. Foi recoberta de pedra calcária lisa, e logo foi pintada, ainda há vestígios de cores numas partes do rosto e no queixo. O colosso tem 57 m. de comprimento e 20 m. de altura. A esfinge tem corpo em forma de leão e cabeça humana, se calhar para indicar as qualidades da força animal junto à sabidoria humana. Além da coragem e a força, o leão, segundo a mitologia egípcia antiga indica a protecção, por isso a Esfinge era considerada o guardião da necrópole. A cabeça da Esfinge está representada com "o Nemes" egípcio tradicional ou seja o toucado real, a cobra está adornando a fronte como símbolo de protecção. A Esfinge também estava representado com a barba tradicional real, mas infelizmente essa barba hoje em dia está no Museu Britânico em Londrês. A palavra Esfinge (Sphinx) foi usada pelos gregos, mas é derivada da palavra Hieroglífica "Sŝp-Anĥ" (Sechep-Ankh), que significa " a imagem viva" e isto foi durante o tempo do Antigo Reino, portanto se acredita que a Esfinge representa o rei Quéfren, o quarto rei da dinastia IV ( 2680-2560 a.C aprox.). Comparando os aspectos faciais da Esfinge com os do rei Quéfren vamos ver muita semelhança. Durante a época do Novo Reino, a esfinge foi conhecida como (Hr-m-Aĥt) Hor-im-akhet que significa “Hórus no horizonte” que foi uma das formas do deus celeste Hórus. O nome da esfinge em Árabe é (Abou Al Houl) que significa “Pai do Horror”, se calhar por causa do seu tamanho enorme e os rostos grandiosos.
                            

Entre as Patas deste monumento colossal agacahado encontra-se uma estela de granito conehcida como “A Estela do Sonho”, que data do tempo da dinastia XVIII ( 1570-1304 a.C aprox.) feita pelo rei Tutmosis (Tohotmus) IV para comemorar a sua visita ao local antes da sua subida ao trono. A estela relata que um dia de verão quente quando o rei ainda era um infante, - por volta de 1450 a.C- , cansado depois de uma jornada de caça perto da área, ficou cansado e adormeceu entre as patas colossais da Esfinge, sonhou com o deus Hor-im-Akhet (Hórus no horizonte) avisando-lhe que ia subir ao trono do Egipto, pedindo-lhe afastar as areias que cobriam o seu corpo. Quando se realizou o bom agouro recebido pela Esfinge, Tutmosis IV mandou erguer esta estela.


Este templo é considerado um dos mais preservados templos desse tipo, data do reinado de Quéfren. Foi construído de pedras calcárias, e recoberto com grandes loisas de granito, por isso as vezes está conhecido como o templo de granito. Foi descoberto pelo egiptôlogo francês Auguste Mariette em 1852. Tem um plano quadrado, cada um dos seus lados mede 45 m. de comprimeto, e 13 m. de altura. A fachada frontal do templo tem uma inclinação minuciosa. Em frente da entrada havia um quiosque que continha uma estátua do rei Quéfren. O templo tem duas entradas, a primeira situada no lado noreste e a segunda no sudeste da fachada frontal, talvez houvesse duas esfinges pequenas em frente de cada entrada como um sinal de protecção do templo. Em torno de ambas as entradas há vestígios de texto em Hieróglifos, o texto que está em torno da entrada nordeste acaba com o atributo real de Quéfren (mery-Bastet) que significa o amado da deusa Bastet que foi figurada como uma gata preta ou em forma de uma mulher com cabeça de gata, era uma deusa importante no Antigo Egipto, era o simíbolo de protecção contra a inveja e foi quem ajuda as mulheres grávidas, o seu centro de culto era em Tel Basta "Boupastes" perto da cidade actual de "Zagazig" na província de El Sharquia, 100 km a norte do Cairo. Enquanto o texto em torno da entrada sudeste acaba com o atributo do rei Quefren (mery- Hathor) que significa "o amado da deusa Hathor", que foi conisderada uma das mais principais divindades durante todas as épocas da História Egípcia Antiga. Hathor era a deusa de Amor, alegria, música e maternidade. Era figurada na forma de uma vaca, ou com corpo de mulher e cabeça de vaca, mas às vezes foi representada como uma mulher inteiramente com dois chifres de vaca sobre a sua fronte e o disco solar entre eles. As duas entradas do templo do vale conduzem a um vestíbulo, cada vestíbulo por seu turno dirige a uma antecâmara onde numa cova se achou um conjunto de estátuas do rei Quéfren, eram 11 estátuas de materiais diferentes, de granito, de pedra calcária, diorito, e alabastro. Todas essas estátuas foram transferidas ao Museu Egícpio do Cairo. Não sabemos exatamente a causa de enterrar essas estátuas neste lugar, uns egiptôlogos acham que os sacerdotes tinham que as enterrar no tempo da invasão como um modo de proteçcão e conservação, mas outros julgam que durante a era do Cristianismo cedo no Egipto, os fiéis da nova fé tinham que desfazer-se dessas estátuas, considertadas obras pagãs, por isso umas delas foram enterradas. A Antecâmara dirige a uma sala em forma da letra "T" com pilares de granito, lá havia 26 estátuas do rei Quéfren erguidas entre os 17 pilares da sala. Uns pesquizadores acham que essas estátuas se referem aos órgãos do corpo humano, portanto as estátuas desta sala foram usadas para exerecer "o ritual de abertura da boca", que foi um ritual simbólico ou mágico exerecido pelo alto sacerdote à múmia do rei morto parque a alma do morto desfrutasse das oferendas. Ao lado sudoeste desta sala se encontra uma entrada que conduz a seis compartimnetos pequenos de granito divididos em dois andares. Acredita-se que quatro desses compartimentos eram dedicados para guardar a viscera do rei, enquanto os outros dois restantes foram dedicados para guardar as duas coroas do rei. Esta sala era iluminada por aberturas oblíquas horizontais feitas nas partes superiores das paredes que admitem a entrada da luz do sol. No lado extremo noroeste há uma entrada que dirige a uma passagem estreita, termina pela Rampa Ascendente que liga entre este templo e o Templo Mortuário de Quéfren. Na parte final da passagem existe dois quartos ou armazens; um no lado direito e outro no lado esquerdo. Talvez aqui havia dois sentinelas que não admitiam a passagem de qualquer pessoa inautorizada. 

                               
O fundador a terceira pirâmide é o rei Miquerinos ou (Men-Kaw-Rá) quem subiu ao trono depois da morte de Quéfren. Reinou o país por cerca de 21 anos. É a menor pirâmide entre as três pirâmides de Guiza em termos de tamnaho e altura, pois tem apenas 66.5 m. de altura, e cada lado da sua base quadrada mede 108.5 m. de comprimento. Apenas o meio da fachada da pirâmide está coberto de uma camada exterior de granito e não de pedra calcária como nas outras duas Pirâmides de Guiza. Parece que o complexo sepulcral de Men-Kaw-Rá foi deixado incompleto por causa da morte do rei e portanto o seu sucessor e filho Shepseskaf completou as obras de construção mas infelizmente com elementos de adobes. O Templo do Vale foi construído basicamente de adobes ou barro excepto umas partes especiais como as colunas, lintéis, e partes dos corredores. Dentro deste templo quatro tríades de estátuas foram achadas, cada uma representa o rei Men-kaw-Rá (Mequerinos) com acompanhado pela deusa Hathor e uma deusa local que simbloza a um nomo ou província do Egipto Antigo. Actualmente três tríades estão expostas no Museu Egípcio do Cairo, enquanto a quarta tríade está exposta no Museo de Artes Finas de Boston nos Estados Unidos. É curioso mencionar que apesar de que a pirâmide de Miquerinos foi saqueada tal como as outars pirâmides do Egipto, o Egiptôlogo Perring achou em 1839 um sarcófago de madeira, partes de uma múmia, e outro sarcófago de bazalto, mas infelizmente o navio que trasladava esses objectos a Inglaterra afundo ao largo da costa meridional de Espanha.